quinta-feira, 26 de julho de 2007

Acidente da TAM: Qual é, enfim, o sentido último da realidade?

Juízos dos universitários de Comunhão e Libertação sobre o acidente da TAM. Segue abaixo:

Acidente da TAM: Qual é, enfim, o sentido último da realidade?

1) O acidente com o avião da TAM é um fato que grita por significado. O desastre desperta em nós uma exigência de resposta total que abranja todo o horizonte da razão. Qual é, enfim, o sentido último da realidade?

2) Quanto mais a pessoa avança na tentativa de responder a tais perguntas, tanto mais lhes percebe a potência e tanto mais descobre a própria desproporção em relação à resposta total. O silêncio no final dos telejornais e o grito de dor dos familiares só evidenciam e agudizam essa necessidade.

3) A revolta vazia, o conformismo ou a banalidade (a “festa” do Pan logo após cada notícia dos mortos na tragédia) são respostas inadequadas e insuficientes, reflexos da passividade em que vivemos. Se não encontramos Algo que responda a essa necessidade nos resta apenas o desespero.

4) Tal pergunta inevitável está em cada indivíduo e dentro do seu olhar para todas as coisas. No acidente com o avião da TAM, isto se torna gritante. Somente a existência do mistério é adequada à estrutura de pedido que o homem é. Ele é insaciável mendicância e aquilo que lhe corresponde é algo que não é ele mesmo, que não pode dar a si mesmo. Somente a hipótese de Deus corresponde à estrutura original do homem. Cristo é o único capaz de responder à nossa necessidade.

5) Todas as circunstâncias levam a Cristo, mesmo as mais dolorosas, porque nelas é Ele que diz: “Vejam, sou eu que falto, sou eu que faço nova todas as coisas, e não seus esforços ou pensamentos”. Assim, toda a realidade é positiva. Sei disso pois faço a experiência de ser salvo agora, e por isso tenho uma base sólida para dizer: também essa realidade pode ser salva.

6) Esta realidade o tempo todo me revela que eu não estou sozinho. Não estou sozinho porque tenho amigos que me ajudam a dar um juízo de que Cristo é presença, e até esta tragédia serve para afirmar isto. Nossa amizade abraça o mundo.

COMUNHÃO E LIBERTAÇÃO – UNIVERSITÁRIOS
19 de julho de 2007

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