sexta-feira, 13 de julho de 2007

A Batalha de Árgel

Ontem vi um filme de 1965, A Batalha de Árgel, e fiquei impressionado com a atualidade. Atualidade da medíocre civilização burguesa, de um lado, e atualidade do terrorismo brutal (de ambos os lado, diga-se de passagem), de outro. Agora estou ouvindo Zombie do Cranberries, protesto contra a guerra na Irlanda do Norte, pensando no Iraque e nas tantas guerras e no enorme sangue derramado e do qual se pergunta, em nome de quê? De liberdade, e de poder. As guerras existem somente por causa disso. Uns querem ser livres, outros querem subjugar. Desde o princípio. É estupidez acusar o capitalismo pelas guerras. Elas existem desde que o homem habita a Terra. Parecem inscritas no nosso próprio DNA, apesar da repulsa e do asco que nos causam. A guerra, o ódio, a dor, a morte, ferem profundamente o desejo do nosso coração de justiça, de paz, de beleza... a guerra é morte, é destruição, é barbárie... nesse ínterim, surge urgente e atualíssima a indicação que Cristo trouxe do Pai, "amem uns aos outros, como eu vos amei", "amai uns aos outros como a si mesmos", "amem os vossos inimigos, rezai pelos que vos perseguem, abençoai os que vos maldizem". Está aí caminho para a verdadeira civilização, para a unidade tão sonhada da humanidade. E podemos fazer isso porque Ele nos amou primeiro, veio até nós, verteu todo o seu sangue na Cruz, para que as guerras pudessem acabar e a humanidade pudesse ser uma só. "Mas porventura, haverá fé sobre a Terra quando o Filho do Homem retornar?"

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