terça-feira, 16 de março de 2010

Hoje na sala-de-aula


Cão vira-lata

Hoje comecei um trabalho pessoal impulsionado por minha grande amiga Ana Tereza: levantar, e ao começar do dia me perguntar "como posso te agradar hoje, Senhor?", e ao fim do dia tentar lembrar-me qual foi a vitória de Cristo.

Bem, o dia ainda não terminou, mas me dou conta de que já o agradei pelo menos uma vez, e de que Ele já venceu.

A primeira vitória foi numa aula hoje de manhã, na disciplina teórica (Teoria das Organizações). É uma disciplina teórica e difícil para os alunos de Administração, e ontem teve um pé-de-guerra na aula. Saí da sala me perguntando "como iria ajudar esses meninos a entender?", pensei isso porque nas outras turmas não havia discussão alguma.

A tarde se passou, chegou a noite, e nada! Fui ao shopping Jardins! Lá na livraria Escoriz estava a solução. Fui lá atrás de uma agenda, mas vi a capa da revista National Geographic com um cão vira-lata mais ou menos assim "Como o cão vira-lata moldou a cultura brasileira". E me pus a ler. Na matéria, entre outras coisas, se dizia que depois da descoberta do fogo, o fato que mais influenciou os rumos da humanidade foi a domesticação do cachorro.

Ali se falava da evolução do vira-lata: enquanto os cães de raça são protegidos e se tornam cada vez mais frágeis, os vira-latas expostos ao meio-ambiente evoluem, se tornam mais resistentes, com imunidade mais forte e mais inteligente (eu mesmo já vi um cão atravessar a rua olhando para os dois lados e atravessando na faixa!)

Isso caiu como uma luva para mim que iria falar da teoria da ecologia populacional (teoria americana de 1977, que afirma que não adianta administrar, porque as melhores empresas serão automaticamente selecionada pelo ambiente, é considerada anti-administrativa, no seu lugar vigora até hoje a teoria da contingência que afirma que não há uma melhor forma de administrar, porque a decisão a ser tomada vai depender muito do meio ambiente). Usei o cão vira-lata como exemplo para falar de evolução e ecologia.

Para completar, ainda aproveitei para falar de empreendedorismo usando os cães, falando por exemplo sobre a importância do ambiente cultural para a tomada de decisão. o exemplo? O número de cães cresce, por isso abrem-se novas oportunidades de mercado, como por exemplo, os hotéis e as colônias-de-férias para cães juntamente com os motéis e os bordéis para esses bichos. Quando eu falei em "bordel para cães", a turma inteira riu e eu pensei "conquistei a turma!" Criso realmente é "o cara" me botando na frente daquela revista e me fazendo lê-la! É impressioannte como Ele nos conhece e como é terno!

Me agradou muito depois da aula responder a outra grande amiga, Ariane, que me pediu para pôr uns textos no site do Instituto da Família. Eu pus prontamente e fiquei muito contente. É para agradar a Cristo! Que impressionante! Como nos diz o grande Dom Giuss, a felicidade é mesmo seguir um Outro, que nos conhece e nos ama!

Nenhum comentário: